Convertendo a lubrificação de caixas de engrenagens de óleo para graxa.
Como determinar a graxa adequada e a quantidade a ser aplicada?
Algumas caixas de engrenagens são projetadas para serem lubrificadas a graxa.
Muitas caixas projetadas para serem lubrificadas a óleo podem receber graxa, quando isto for interessante.
Algumas condições que podem tornar esta conversão apropriada são:
vazamentos nas vedações
caixas antigas com desgaste excessivo(folgas)
caixas que trabalham intermitentemente, usadas em largos intervalos de operação
quando desejamos longos períodos de troca ou mesmo lubrificação permanente
caixas instaladas em locais de difícil acesso
caixas instaladas em áreas de risco, onde a presença do lubrificador é desaconselhável
Em geral na conversão de óleo para uma graxa semifluida, o nível de preenchimento deve ser o mesmo que o usado para óleo. Verifique se a graxa será efetivamente distribuída para todos os pontos a serem lubrificados no sistema.
Se os rolamentos das caixas são projetados para serem lubrificados por um mecanismo de lubrificação por salpico, pode ser necessário lubrifica-los manualmente, já que a graxa, provavelmente, não os alcançará.
Graxas usadas nestas aplicações geralmente têm consistência entre 000 e 1 de acordo com NLGI.
NLGI (National Lubricating Grease Institute)
Associação comercial cujo foco é graxa e tecnologia de graxa. NLGI é mais conhecido por seu sistema de classificação da consistência de graxas por penetração.
A consistência ou o grau NLGI devem ser determinados pela escolha do menor grau que atenda as condições de lubrificação e minimize o problema de vazamento das vedações.
A graxa deve ser escolhida de modo que suas propriedades de lubrificação, como viscosidade do óleo básico e características EP (Extrema Pressão), sejam, pelo menos, as mesmas das especificações do óleo substituído.
A troca de óleo por graxa, provavelmente vai aumentar a temperatura de operação.
Uma vez completada a conversão e a caixa tendo iniciado a operação, a temperatura deve ser monitorada para assegurar que esteja dentro dos limites aceitáveis.
Para casos onde longos períodos de troca ou a lubrificação permanente são desejados, recomenda-se utilizar graxas sintéticas.
Chegamos ao final de nossa décima primeira dica, onde, dentro do assunto lubrificação de redutores, abordamos o tópico lubrificação a graxa. Fique à vontade para entrar em contato conosco, por telefone ou por e-mail, em caso de dúvidas, suporte técnico ou simplesmente para falar o que achou de nossa dica.
As informações acima são retiradas de publicações idôneas e de experiências práticas, contudo, não podemos oferecer garantias e/ou assumir responsabilidade por resultados, visto tratar-se de situações que exigirão análise do caso específico através do acompanhamento de um especialista.