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Introdução - Lubrificação de Redutores

Lubrificação de redutores


Alguma vez você já se deparou com uma situação de ter que escolher o lubrificante a ser usado em um redutor e não ter nenhuma pista sobre qual decidir? Pois bem, é o tema que iremos começar a entender hoje.


A lubrificação de redutores, bem como a lubrificação de rolamentos e compressores é um tema muito grande, que exige diversas abordagens, para que possamos levar em consideração os requisitos de operação e do próprio equipamento. Por esse motivo, esse será um tema que iremos abordar em uma série e mesmo assim, no futuro, voltaremos a abordar, em casos mais específicos. Logo, se sua dúvida não foi abordada neste tópico, fique tranquilo, ela com certeza será tratada em breve. Caso tenha urgência, fique à vontade para nos contatar. Podemos te ajudar e ainda, caso tenha interesse, poderemos publicar uma postagem dedicada


Redutores:



São equipamentos formados por uma série de eixos com engrenagens que têm como função reduzir a velocidade, rotação ou torque. Essas engrenagens podem ser, cônicas, de dentes retos, helicoidais, dentre outras e até mesmo um redutor coroa e sem-fim. Cada tipo de engrenagem solicitará um lubrificante específico, por estar desenvolvida para uma aplicação específica.


Função do Lubrificante em redutores:


  • Além de proteger as faces metálicas das engrenagens do desgaste, os lubrificantes devem ser neutros frente aos selos (vedações), pintura interna da caixa e materiais não ferrosos (alguns redutores possuem partes em bronze, por exemplo).

  • A questão da pintura é muito importante pois caso esta seja incompatível com o lubrificante usado, ela se desprenderá e acabará ficando retida no filtro, aumentando a pressão da linha.

  • Recomenda-se o uso de tintas epoxídicas de alta qualidade, no caso do uso do poliglicol.

  • A incompatibilidade do lubrificante com o selo promoverá alterações em seu tamanho, podendo gerar rompimentos e vazamentos.

  • Para isso pode ser usado um selo compatível com o lubrificante adotado (visto o benefício da graxa ou óleo), ou até mesmo ser adotado um material de proteção sobre o selo.

  • Algumas graxas já se mostraram eficazes nesse tipo de trabalho (proteção do selo), apesar desta não ser a indicação comumente adotada.

  • Para uso de óleo poliglicol, normalmente recomenda-se a utilização de NBR e Viton, sendo Viton mais adequado.

  • Abaixo segue um gráfico que relaciona a vida útil do óleo (mineral, PAO e Poliglicol) com a temperatura. Este gráfico foi extraído do manual da SEW Eurodrive (disponível na internet) uma empresa altamente conceituada no mercado de redutores e serve como referencial para predizermos a vida útil do óleo nas temperaturas relacionadas abaixo.

Próximas dicas em nosso Blog.


Seleção de lubrificantes:


Conforme falado, os redutores necessitam de uma abordagem especial de acordo com sua finalidade e forma de lubrificação. A partir disso, apresentaremos os seguintes tópicos:

  • Lubrificação à óleo x lubrificação à graxa

  • Alta velocidade

  • Alta carga

  • Temperaturas elevada

  • Coroa sem-fim (tópico especial)


Chegamos ao final de nossa décima dica, onde introduzimos a lubrificação a redutores e apresentamos os próximos tópicos a serem abordados, dentro deste assunto. Fique à vontade para entrar em contato conosco, por telefone ou por e-mail, em caso de dúvidas, suporte técnico ou simplesmente para falar o que achou de nossa dica.


As informações acima são retiradas de publicações idôneas e de experiências práticas, contudo, não podemos oferecer garantias e/ou assumir responsabilidade por resultados, visto tratar-se de situações que exigirão análise do caso específico através do acompanhamento de especialista.


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