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Lubrificação Automotiva

Olá, como vai? Bem-vindo ao nosso blog. Aqui você receberá, periodicamente, doses de informação sobre Lubrificação Industrial para aumentar os seus conhecimentos ou, no caso de já ser um "expert", esse blog pode servir de fonte para ilustrar suas instruções aos colegas e colaboradores envolvidos com a lubrificação, este importante pilar da Manutenção Industrial.


Apesar de nosso foco ser lubrificação industrial, vamos inaugurar com o assunto que sempre desperta grande interesse: lubrificação de automóveis, uma vez que essa é a pergunta campeã em nossos cursos e treinamentos em lubrificação. Dessa forma usaremos alguns conceitos simples, e mostraremos como eles podem influenciar positivamente a performance do seu carro, além de fazer você gastar menos a cada manutenção. A partir das próximas dicas, abordaremos temas do ambiente industrial.


1ª - Como o tipo de lubrificante influencia no desempenho do motor do carro.


Hoje no mercado temos basicamente 3 tipos de óleos lubrificantes: mineral, semi-sintéticos e os 100% sintéticos. Resumidamente, os óleos minerais são oriundos diretamente do fracionamento das porções de petróleo, enquanto os sintéticos são produzidos de forma controlada, tendo sido desenvolvidos primeiramente em laboratórios. Os semi-sintéticos são a mistura do mineral com o 100% sintético. Por terem sua produção mais controlada, os sintéticos geralmente apresentam desempenho superior ao óleo mineral, o que explica eles possuírem períodos de troca maiores (duram mais).


IMPORTANTE!! Cada montadora realiza testes criteriosos para indicar um lubrificante a ser aplicado, por isso, a menos que esteja sendo acompanhado por um especialista, não use outro lubrificante que não seja indicado pelo fabricante, evite aventuras. Um óleo lubrificante não adequado poderá gerar danos ao motor do seu carro.


2ª - Observe a viscosidade.


A viscosidade relaciona a resistência do fluido ao escoamento, ou seja, quanto maior a viscosidade menos fluido ele será (o mel é mais viscoso que o óleo de cozinha). Use a viscosidade indicada pelo fabricante, do contrário você irá influenciar diretamente o funcionamento do motor. A viscosidade, no caso de lubrificantes automotivos, vem indicada pela sigla SAE junto da letra “W” (SAE 5W-30, por exemplo). O desempenho é indicado pelas siglas API (SL, SM, SN,...) ou ACEA ( A3-02, A3-08,...).


3ª - Períodos de troca.


Devem ser obedecidos os períodos de troca indicados pelo fabricante para aquele tipo específico de lubrificante, uma vez que são realizados testes para verificar sua vida útil, dentro de condições de operação que buscam imitar a realidade. Ultrapassar esse período é colocar seu carro em risco.


4ª - Não use qualquer tipo de óleo.


Cada óleo lubrificante é desenvolvido para um tipo específico de motor. Para isso ele é testado diversas vezes. O uso de um lubrificante inadequado pode afetar a temperatura de serviço, provocar desgaste excessivo e aumentar seu consumo de combustível.


5ª - Aditivos


Cada óleo já vem de fábrica com o pacote de aditivos exato para aquela aplicação. A aditivação extra pode ser desnecessária e prejudicial, uma vez que poderá aumentar o consumo de combustível, o desgaste e gerar perda de determinadas propriedades originais do óleo.


6ª - Troca


Para facilitar a troca de óleo o motor deve estar quente (ter sido desligado há pouco tempo). Isso faz com que a viscosidade do óleo seja reduzida, logo, ele fluirá melhor, inclusive o óleo que está aderido nas paredes.


7ª - Tempo para medição do óleo


Após o carro parar é necessário que se aguarde um tempo para que ele escoe até o fundo do cárter. Segundo alguns especialistas, esse processo leva cerca de 5 minutos.


8ª - Nível correto de óleo.

Existem pessoas que são adeptas do quanto mais, melhor. Porém esse é um erro que pode trazer consequências danosas ao carro. Devido ao aumento da pressão interna podem ocorrer rupturas, o que levará a vazamentos, bem como danos nas válvulas, velas e biela. No caso de quantidade insuficiente de óleo o motor ficará exposto, aumentando o desgaste e como consequência direta, a temperatura. Dessa forma, o volume de óleo deve sempre estar entre o mínimo e o máximo.


Essas foram as primeiras dicas de lubrificação. Como um presente, elas falaram sobre a lubrificação automotiva. A partir da próxima dica abordaremos o ambiente industrial. Para começar, trataremos das diferenças entre o óleo sintético e o mineral.


Caso tenha se interessado, entre em contato conosco. Estamos à disposição para ajudar com a sua necessidade.


Até a próxima.



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